Willian Shakespeare: Uma Frase.

Todo mundo é capaz de dominar uma dor,

Exceto quem a sente.


depois teclamos.
Imagem: anaguevarameirise.blogspot.

O Título.

Sei o quanto é difícil escrever um post, mas pra mim a pior parte é dar nome a eles, colocar um título.
Aos trancos e barrancos, até que consigo desenvolver o tema (não que fique bom), mas o título...!
Ainda bem que não tenho mais professor de português, pois a pontuação e a concordância não são lá grandes coisas e, mesmo que nosso português seja um tanto diferente, até que consegue-se entender, mas o título...!
Eu até rimo senso com casamento
invento que sou ciumento
que mato e arrebento
sem dizer que com o menor barulho
me ausento,
mas o título...!
(acho que farei igual ao Word: pegar a primeira linha do texto e pum, resolvido o problema!). kkkkkk

depois teclamos.
Imagem: google.

Brinquedo.

Deverias ser
um pouco mais altruísta
e se dar de presente pra mim

Eu te abriria com todo cuidado,
delicadamente,
como as mães exigem ao presentear os filhos,
pra aproveitar a embalagem

Te cuidaria com zelo
não te sujando ou arranhando,
não brincando na chuva

Te guardaria em lugar especial
pra mais ninguém brincar,
não iria correr risco de quebrá-la.
Dormiria comigo.


depois teclamos.
Imagem: educaremimar.blogspot.

Na Velocidade da Internet.

Tenho reparado que as pessoas têm andado muito impacientes ultimamente, sobretudo nesses novos tempos de alta conexão.
Temos ficado grosseiros uns com os outros, não respeitando particularidades, diferentes tempos de sentir e agir. Queremos tudo logo. Queremos que as decisões sejam tomadas logo. Queremos a vida na velocidade da internet.
Quando estamos parados em algum lugar, a sensação de que a vida parece estar mais devagar aumenta. Ficamos irritados não só com as pessoas, mas com todo o resto também. Parece que está tudo travado, e a vontade que temos é de dar uns cliques e resolver tudo. E rápido!
Estamos confundindo vida real e vida virtual. As pessoas não vêm com descrição de seus perfis, e não sabemos seus gostos ou onde moram ou quem são. Você vai na padaria e quando volta, já fizeram download de outro em seu lugar.
A vida passa tão rápido que às vezes penso que hoje já é amanhã
Queremos tudo tão pra agora, que frutas mal maduram no pé.
Relacionamentos começam rápido e terminam mais rápido ainda.
Filhos nascem depressa, e já nos fazem avós.
A vida na velocidade da internet, mal a gente acostuma, e já mudou.
(às vezes saudades do lápis, da caneta e do papel).

depois teclamos.
Imagem: google.

Do Livro: Ernesto Guevara, Também Conhecido como Che.

Não posso digitar que esta é mais uma biografia de Guevara, até porque não conheço outras biografias de Guevara além desta escrita por Paco Ignacio Taibo II. Por hora, mi basta o que li nos cerca de sessenta capítulos de Ernesto Guevara, Também Conhecido como Che.

Nota do Autor

ESTE NÃO É UM LIVRO FÁCIL. Sem dúvida, esta história sofre a influência da visão daqueles que chegaram mais tarde, da geração do "eterno depois" e de seus inocentes filhos. Entretanto, temos que tentar lê-lo como uma história "daquela época". Não existe leitura inocente. Hoje sabemos que a segunda onda da revolução latino-americana se estilhaçou e fracassou, que o modelo industrial que Che pretendia funcionou a curto prazo, e a médio prazo foi se desgastando, sem seu estilo e sua vigilância. Os leitores do livro já sabem qual foi o destino final da operação de Che na Bolívia, mas mesmo sabendo tudo isso gostaria que este livro fosse lido como uma história "daquela época", porque somente assim poderá ser entendida. Não é possível contar a história, partindo das consequências em direção às origens, porque a perspectiva fica comprometida. A biografia não é a história de um morto que se explica. Litton Strachey disse, em um momento de enorme lucidez, que "os seres humanos são demasiado importantes para serem tratados como simples sintomas do passado". Os personagens são construídos em atos cujas consequências ainda não conseguem conhecer. A história que me interessa não funciona como uma explicação a partir do destino, e sim como uma provocação que vem do passado, cujos personagens principais nunca tiveram uma bola de cristal que, no seu presente, lhes revelasse o futuro.
É surpreendente, mas é certo: o fantasma de Che, como um viajante de fronteira, sem vistos nem passaporte, está preso no meio de uma ponte de gerações - entre jovens que sabem muito pouco dele, mas que o intuem como o grande comandante e avô vermelho da utopia, e a geração dos anos 1960, que chegou tarde ou fracassou no projeto (aqueles aos quais Paco Urondo dizia, prevendo seu próprio destino: "Es que vamos a perder/La vida de mala manera"), mas que entende que Che continua sendo o arauto de uma revolução latino-americana que, por mais que pareça impossível, continua sendo absolutamente necessária.
É um fantasma que além disso - apesar de seu humor cáustico e de sua enorme timidez - ficou preso na parafernália da imagem e dos sistemas inocentes ou dolosos que se dedicam a esvaziar o conteúdo de tudo aquilo que encontram pela frente e a transformá-lo em camisetas, souvenires, xícaras de café, posteres ou fotografias, destinados ao consumo. E essa é a condenação dos que deixam saudade: ficar presos na estrutura do consumo ou nos redutos da inocência...

depois teclamos.
imagem: listadelivros-doney.blogspot.

Saudável Presença.

Gosto muito dos teus beijos,
dessa sensação
doce-dietética
que tanto me faz bem.

Igualmente dos teus abraços,
e dessa coisa meio que
reconfortante-transcedental
na qual me sinto tão bem.

Adoro o silêncio da tua presença,
que nas horas mais sem horas
compreende sem sons
quem só quer confortavelmente
se desligar.


depois teclamos.
Imagem: retalhosdeexistencia.wordpress.

Sozinho na Internet.

Entro na internet e está tudo parado.
Vou de esquina em esquina e o silêncio é total. Volto, caminho mais e desesperado grito: TEM ALGUÉM AÍ? Ninguém responde. Clico de página em página e a impressão é a de que o dia de ontem não acabou, pois todas as páginas estão desatualizadas. Penso que é um sonho ou pesadelo ou que meu computador travou, mas não, é tudo real. É feriado prolongado.
Todos parecem ter saído ou viajado ou ido namorar... enfim, todos parecem ter mais uma vida, todos parecem ter mais o que viver, menos eu!
Por mais improvável que pareça, acho que estou sozinho na internet - preciso sair mais de casa!kkkkk

depois teclamos.
Imagem: xlabrador.blogspot.

Meus Melhores Episódios de House.

Dá série House, consegui acompanhar da primeira à sexta temporada, todos os epsódios. Não foi nenhum sacrifício pra mim, muito pelo contrário, até fiz uma seleção com os que na minha opinião, são os melhores episódios de cada temporada. São eles:
  • 3 Histórias>>> na primeira temporada, House é obrigado a dar aula e através de três casos distintos, ficamos sabendo a oriegem de seu problema na perna.
  • Autópsia>>> já na segunda temporada, uma menininha diagnosticada com câncer terminal, intriga House com sua coragem.
  • O Idiota>>> na terceira temporada, House e sua equipe tem que curar um garoto insuportavelmente chato e grosseiro que desrespeita todo mundo, inclusive a própria mãe.
  • A Cabeça do House e O Coração do Wilson>>> são praticamente uma continuação, uma espécie de parte um e parte dois estes episódios. Em A Cabeça do House, em meio a dores e ressaca, House tenta buscar em sua mente lembranças da noite anterior que não acabaram nada bem, a fim de solucionar mais um caso. Já em O Coração do Wilson, episódio que encerra a quarta temporada, House tenta a todo custo salvar a vida da namorada de seu melhor amigo.
  • O Último Recurso>>> nesta quinta temporada, após passar por dezesseis médicos, homem armado faz House e outras pessoas de reféns até ter um diagnóstico definitivo para sua doença.
  • Segredos>>> estamos na sexta temporada. House e Wilson tentam conquistar a mesma mulher e acabam se passando por gays, com Wilson pedindo House em casamento em pleno restaurante.

depois teclamos.
Imagem: gogogle.
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